Breve resumo do trabalho apresentado pelo técnico Luís Cândido Amaral Coelho sobre o tema olivicultura - características das três principais variedades de oliveiras nacionais.
Variedade Cobrançosa – Variedade oriunda de Trás-os-Montes, muito produtiva, bom desenvolvimento vegetativo. Certa resistência do fruto ao desprendimento mas com queda acentuada no fim da maturação. Eficácia à colheita mecânica 86%.
O seu azeite é de alta qualidade. Azeite muito rico em ácido linólico. Percentagem de gordura – 19,2%.
Pouco atreita a doenças e acidentes climáticos.
Produção ao 6º ano - 7.000 a 8.000 kg/Ha - com rega.
Época de colheita em Dezembro.
Variedade Cordovil de Serpa – Cultivar originária da região de Serpa/Moura, muito produtiva. Bom desenvolvimento vegetativo; embora um pouco em moita, necessita de boa poda de formação.
Época de maturação – um pouco mais tardia que a cobrançosa – Dezembro/Janeiro.
Muito susceptível à tuberculose, certa resistência à mosca devido à rigidez do seu fruto.
Percentagem de gordura – 23%. Bom rendimento e fácil extracção. Variedade típica dos Azeites DOP MOURA.
Fruto um pouco maior que a cobrançosa e com caroço grande. Boa para conserva.
Eficácia à colheita mecânica – 84%
Produção ao 6º ano – 5.000 a 7.000kg/Ha – com rega.
Variedade com alguma dificuldade no enraizamento.
Variedade Galego Vulgar – Cultivar muito produtiva e difundida de Norte a Sul do País. Óptimo desenvolvimento vegetativo. Certa resistência do fruto à colheita mecânica. O seu azeite é de alta qualidade e muito doce mas com pouco frutado na maturação..
Susceptível à gafa e ataque de mosca. Muito resistente a doenças da raiz ( ex. Verticilium)
Época de maturação muito precoce – Novembro.
Teores de gordura 17% a 18%. Azeite de difícil extracção quando muito madura.
Eficácia à colheita mecânica - +/- 60%
Produção ao 6º ano – 5.000 a 6.000kg/Ha – com rega.
Variedade de difícil enraizamento.
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